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5 ferramentas para o gerenciamento de riscos em empresas

O gerenciamento de riscos pode ser um grande desafio, especialmente quando existem limitações por tempo, orçamento ou recursos.

Existem excelentes ferramentas no mercado, mas pedir aos executivos para comprar uma solução de gerenciamento de riscos quando eles já estão inundados com demandas para a administração do negócio, pode ser uma tarefa difícil.

O objetivo do post de hoje é explicar o que é gerenciamento de riscos e qual a sua importância para uma empresa. Além disso, apresentamos, a seguir, algumas das principais ferramentas para ajudá-lo a conduzir esse processo.

Interessado no assunto? Então continue com a gente até o fim!

O que é gerenciamento de riscos?

É um processo utilizado em todo tipo de corporação para identificar eventos arriscados em potencial. E o que são esses eventos? São situações que podem atingir a empresa, ou seja, incertezas que podem ser tanto de riscos quanto de oportunidades. Quando isso acontece, há três opções:

  • não fazer nada;
  • fazer o possível com o que se tem em mãos;
  • ser criativo.

A terceira opção inclui muitas possibilidades. Afinal, existem muitas ferramentas de código aberto gratuitas que podem ajudar com os esforços de gerenciamento de riscos. Ter a ferramenta certa para o trabalho vai facilitá-lo, enquanto a falta dela pode dificultá-lo.

Atingir os objetivos

O foco do gerenciamento de riscos é fazer que a empresa atinja seus objetivos. Ou seja, é parte fundamental de um bom planejamento estratégico, uma vez que estratégia e riscos caminham juntos. Além de identificá-los, a gestão deve ser capaz de avaliá-los, classificá-los e ajudar a administrar os fatores de predisposição a eles.

Nos dias de hoje, em que estamos cada vez mais sujeitos a incertezas, os administradores têm o desafio de observar e chegar a conclusões sobre até que ponto elas vão interferir nos processos da companhia, bem como se vão ou não causar danos à imagem do negócio.

Logo, o gerenciamento de riscos nas empresas permite que os gestores e os administradores afastem essas ameaças e maximizem as oportunidades. Tudo isso ajuda a produzir um valor maior para o negócio.

Agora que você já sabe o que é gerenciamento de riscos, apresentamos, a seguir, cinco das principais ferramentas utilizadas para fazer essa gestão dentro de uma empresa. Acompanhe!

Gerenciamento de Risco

1. Análise dos métodos de falha e seus efeitos (FMEA)

É muito provável que este seja o modelo de gerenciamento de riscos mais empregado em empresas de todo o mundo. A Failure Mode and Effect Analysis (FMEA) não consiste apenas em identificar os riscos, mas também em conhecer seus agentes causadores.

Automaticamente ao fazer esse tipo de análise, além de encontrar as ameaças, é possível conhecer algumas ações preventivas que podem evitar falhas. E as possíveis consequências dessas falhas também são levadas em consideração.

Assim, a gestão pode fazer uma análise mais completa dos níveis dos impactos causados pelo fato de medidas preventivas não serem utilizadas. Logo, a FMEA demonstra quais ações de detecção e correção devem ser tomadas.

2. Forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (SWOT)

A análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats) é uma ótima alternativa quando falamos em assegurar o desenvolvimento de projetos futuros que buscam a melhoria de desempenho e estão ligados diretamente aos objetivos estratégicos do negócio. Tal método consiste em avaliar as forças e fraquezas – fatores internos (empresa) – e também as oportunidades e ameaças – fatores externos (mercado).

Podemos dizer, então, que nessa situação os gestores são auxiliados e, assim, conseguem enxergar os riscos de atuação. Mesmo sendo uma ferramenta com característica estratégica, a análise SWOT sempre depende de outra para fazer um bom gerenciamento de oportunidades.

Análise SWOT

3. Mapa de processos

Assim como precisamos utilizar mapas — físicos ou digitais — no nosso dia a dia para nos orientar em trajetos que temos de percorrer, os gestores ou administradores de um processo necessitam conhecer bem o caminho a ser trilhado para executá-lo. Logo, nada melhor do que ter um mapa do processo em que trabalham.

Um fluxograma, por exemplo, permite que o administrador conheça as diversas etapas de um processo e tenha uma visão melhor das oportunidades e dos potenciais dentro de cada uma delas. Com isso, é capaz, ainda, de ver as atividades que estão mais sujeitas a erros.

Seu ponto negativo é a obrigação de ter de alterar os postos de trabalho de vários profissionais para desenvolvê-lo, de forma a ter uma interpretação o mais real possível do sistema.

4. Diagrama de Pareto

Podemos classificar essa ferramenta como indispensável para o gerenciamento de riscos de uma empresa. Afinal, por mais que o foco principal da gestão seja a prevenção de erros em todos os processos da companhia, sabemos que é praticamente impossível que isso aconteça.

Logo, definir prioridades para os riscos mais importantes de forma a controlá-los por meio de fatores fixados previamente é essencial para obter melhores resultados. Com o Diagrama de Pareto, isso depende apenas da implantação de um coeficiente-padrão, definido por causas, para funcionar de forma eficiente.

5. O que, quem, quando, onde, por que, como, quanto (5W2H)

O método chamado 5W2H – What (o que), Who (quem), When (quando), Where (onde), Why (por que), How (como), How Much (quanto custa) incluí uma série de perguntas que contemplam todos os aspectos fundamentais para a administração de um plano de ação. Seu intuito é fornecer um compacto dos pontos de vista importantes para a coordenação de uma ou várias atividades.

Por isso, é bastante adotado por gestores de projetos e coordenadores de processos. É importante salientar, porém, que, para que sua utilização seja viável, todos os funcionários envolvidos devem estar de acordo.

Essas não são as únicas ferramentas de gerenciamento de riscos disponíveis. No entanto, são as mais conhecidas e utilizadas. Elas podem ser aprendidas rapidamente, exigem pouco suporte depois de configuradas e podem ser retiradas com impacto mínimo.

Se você estiver pensando em longo prazo e quiser manter suas opções abertas para adotar um produto comercial de gerenciamento de riscos quando receber um orçamento, é vantajoso usar algo que não o bloqueie no curto prazo. Nesse caso, essas ferramentas podem ser o que você procura para dar um primeiro passo em direção aos seus esforços de gerenciamento de riscos.

Gostou deste post? Conseguiu tirar todas as suas dúvidas em relação a gerenciamento de riscos? Então deixe seu comentário e compartilhe suas opiniões, ideias ou dúvidas sobre o assunto conosco e com nossos leitores!


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